Suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas perenes nas terras baixas do litoral. A fauna abriga diversas espécies endêmicas, e muitas são carismáticas, como o mico-leão-dourado e a onça-pintada que estão em extinção.
Atualmente, menos de 10% da cobertura original existe, a maior parte em pequenos fragmentos, de floresta secundária. Na conservação da Mata Atlântica brasileira, a criação de dois corredores ecológicos ligando os principais remanescentes de floresta no sul da Bahia e norte do Espirito Santo (Corredor Central) e os fragmentos na região da Serra do Mar e da Serra dos Órgãos (Corredor da Serra Mar) são de suma importância na conservação da biodiversidade. Os remanescentes do Paraguai e Argentina fazem parte de uma estratégia trinacional de conservação, com a criação de corredores unindo as principais unidades de conservação desses países e outras quatro unidades de conservação do Brasil. Na Argentina, restam cerca de 10 000 km², o que representa o maior trecho contínuo de "Mata Atlântica do Interior". No Paraguai, o desmatamento se deu principalmente a partir da década de 1990 e as unidades de conservação são poucas e na maior parte particulares. Apesar do alto grau de desmatamento, a região da Mata Atlântica é a que mais possui unidades de conservação na América Latina, apesar de muitas serem pequenas e insuficientes para manutenção de processos ecológicos e biodiversidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário